quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Pedro, uma bela experiência de vida!


O Pedro nasceu em 08 de Novembro de 2010.

Foi uma gravidez muito, mas muito tranquila. Sem enjôos, desejos esquisitos (sorte minha), ou qualquer tipo de complicação.

Nas duas últimas semanas da gravidez, bem na reta final, tivemos a notícia de que o líquido amniótico estava bem baixo. Conclusão: o parto normal tão desejado precisou se transformar em cesárea faltando menos de uma semana para o nascimento previsto.

Na hora do parto, tudo tranquilo, eu com uma máquina fotográfica, o bebê sendo retirado, sendo retirado e foi retirado, não me chamaram, correram com ele para outra sala, ele não chorou e ninguém dizia nada. A Nivea querendo uma resposta que eu, definitivamente, não tinha. Os médicos eram monossilábicos ou mudos a cada vez que perguntávamos. Clima muito tenso!

Dez minutos depois me chamam à sala do pediatra, que é ao lado. Cheguei e o bebê parecia reagir um pouco e quando ameaçou chorar, liguei a máquina no modo “filmar”, pois queria que a Nivea visse o Pedro chorando e que estava “tudo” bem, ao menos, aparentemente.

A situação era bem estranha, afinal todos esperam a cena clássica: o bebê é retirado, mostram para a mãe, mostram para o pai e o levam para fazer os testes de apgar, do pezinho... a cena clássica não aconteceu; simplesmente o embrulharam num pano e saíram.

O Pedro foi para a UTI, onde passou a noite e, na manhã seguinte foi liberado. Algumas horas que pareciam demorar mais do que as 40 semanas na barriga da mãe.

Pegamos nosso filho e respiramos aliviados. A tensão foi bem grande.

Me lembrei do que disse Gabriel Garcia Marquez: Aprendi que quando um recém nascido aperta com a sua pequena mão, pela primeira vez, o dedo do seu pai, agarrou-o para sempre”. Quando percebi meu dedo em sua mão me vi prisioneiro desse amor! Sensação única!!

Aos 6 dias de vida postei no Facebook: “Olhando meu filho nesses 6 dias de vida eu entendo porque Deus me ama: por nada”. Debruçado sobre o berço, olhando para o Pedro todos os dias, o amor só aumenta. Imagino Deus assim com cada filho e filha!

Hoje estamos muito felizes com sua rápida recuperação, suas mamadas que quase não param, seus diferentes choros que aprendemos aos poucos o que cada um significa e, sua presença em casa nos traz a sensação de compleição. Faltava muito e não sabíamos o quanto!! Quem tem filhos sabe do que estou falando. Quem ainda não tem, tendo, vai saber.

A minha vida não é mais a mesma e era mesmo pra ser assim... mudança radical!!

Amo esta vida que está posta à minha frente e quero os desafios apresentados.

Joel Cardoso

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